O velho que caminhava com dificuldade, sentou-se no mochinho, e veio para mais uma daquelas discussões que tanto agradava, não só a ele, como a seus netos, ansiosos por suas estórias que viravam histórias.
Já começava falando:
- As pessoas sempre nos marcam por uma razão, talvez por uma estação, ou por várias. O problema, é que nossas enormes expectativas, sonhos e planos nem sempre dão certo.
Lembro-me como se fosse antes: tanta briga, injustiça, dor e choro.
Meu lento caminhar, e minha voz embargada não são à toa. Aproveitei. Aprendi.
Entendi que o melhor do relacionamento, é o que sobra.
Meses depois da separação, a morte não total, mas quase, do sentimento, conversávamos totalmente felizes sobre nossos outros próprios relacionamentos infelizes e traumatizadores que sofremos, digo, vivemos.
Mas logo notei - vai ver não foi tão infeliz assim. Agora tenho com quem contar, com quem falar, e rir literalmente de tudo.
Ambos, tínhamos companhia para esperar a outra nova companhia, para vida toda.
Na tristeza feliz, na espera do começo feliz.
Mas logo notei - vai ver não foi tão infeliz assim. Agora tenho com quem contar, com quem falar, e rir literalmente de tudo.
Ambos, tínhamos companhia para esperar a outra nova companhia, para vida toda.
Na tristeza feliz, na espera do começo feliz.
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