Albino na Lavina

Você chegou, Albino na Lavina.

terça-feira, 26 de julho de 2011

Canto a procura

Canto dos esquecidos.
Canto dos infelizes.
Canto dos poucos.
Canto dos humanos.

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Rodadores de mundo, a procurando o seu mundo, a sua vida.
A procura do raio de sol. Querendo ver o 'alguém' chegar.
Contando as horas para encontrar, seja lá o que for.
Aos que querem entender e compreender de que o mundo não é
feito sobre sua medida. Se eu pudesse entender a língua de que
falam. Se eu pudesse pensar como eles.
Continuo na busca de soluções.

Não tenho nada a temer, a estrada é longa e sinuosa. Sempre foi.
De negros dias estamos repletos.
Mas os negros dias, um dia, esclarecerão.
E com luz fica fácil de enxergar as respostas.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Li em um diário

Lembro-me da história que li em um diário certa vez:

"Dia D:

9: 25 -  Manhã comum. Sempre na mesma história: esperava uma resposta de alguém que não tinha resposta.

9:32 - Vi ela, e novamente  ela não tinha uma resposta. Esperei nem sei o porquê. Mas esperei. Esperei de mais.

9: 39 - Meia manhã: Observando ao longe, avistei ela indo para outra sala. Avistei ele indo para a mesma sala.

9:41 -  Tentei ver o que acontecia, mas amigos, conhecidos e pessoas que nem íntimo era, falavam: vamos lá fora?

9:41 - Notei que todas pessoas que sabiam da importância que ela tinha para mim, tentavam evitar que eu visse qualquer coisa.

9:43 - Não vi nada. Mas senti tudo. Não há nada a fazer. Lamentei no silêncio da gritaria aleatória que existia.

22:36 - Dormi com as lágrimas.

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Dia E:

14:48:  Não vi lucro nas lágrimas. Decido ser frio e indiferente."

Ocasionalmente ele lembra do passado, negando-o totalmente, e diz: lembro-me da história que li em um diário...

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Circuito

Vivendo e se decepcionando.
Vivendo e se entristecendo.
Vivendo e aprendendo.

Aprendendo a ser feliz.
Aprendendo a não esperar de mais.
Aprendendo a valorizar quem merece.

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Merecendo ser mais orgulhoso.
Merecendo merecer.
Merecendo conseguir.
Conseguindo.

Consigo, ou tento de novo. Pois parado, ninguém fica.
Todo mundo arrisca, todo mundo vive.
Vive decepcionando. Decepcionando-me.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Frio

Meu carinho: morto pela falta de calor, companhia, atenção e compreensão.


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Mas esperança rebrotou.
Tão igual a uma folhagem, que morreu da geada, e renasce. Rebrota. Vive novamente.
Não culpo ninguém. Para todos existem os climas.
Só para constar: geada não cai, ela forma-se.
Não existe sutileza quando pessoas afastam-se. Nada acontece por acontecer.

As particularidades, e então, talvez, especificidade de ser sulista, mais frio. Mais morto.
E não suporto está frieza. Não consigo me manter aquecido.
Tão logo esfrio.
Tão logo congelo.
Mas na esperança, de que, sempre chegue a nova estação, vivifico.

"As vezes é preciso se acostumar com a ausência daquelas pessoas, 
que mesmo sem se despedir,
se vão."