Albino na Lavina

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segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Se colhe o que se planta?

Abro os olhos. Suor da noite quente e molhada. Latidos ao fundo. Aquele barulinho agradável da chuva. Luz amarela dos postes da rua, faz sombra no armário, fazendo minhas lembranças, memórias e imaginação desenhos curiosos mas conhecidos.

Pessoas, talvez um casal.
Olhos nos olhos. Até parece que estão brincando de não poder piscar. É, é um casal, só pode ser.
O mundo parece nulo para eles dois, e eles dois parecem nulos para o mundo.
Não precisam de ninguém e nada mais, eles tem tudo que precisam, um ao outro.
Ah, ela piscou e ele aproveita e pisca também.
Corações feito terra fértil, o que plantado, prosperará.
Torço pela felicidade deles.
Torço para que nenhum deles fiquei deitado imaginando faces de pessoas felizes em sombras.
Tão pouco criando um enredo para as faces e suas justificativas para a felicidade.
Logo a sombra fica fraca e minha imaginação cansa.
A luz do sol já se faz presente. É hora de dormir, de novo.
É sempre mais fácil no sonho.

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